Wednesday, February 24


admito!


ando meio para o triste...

Monday, February 15

valentim, valentim...


...ontem não foi um daqueles dias...
não existe muito romancismo quando se acorda numa casa que não é nossa (sendo que a nossa ainda não está concluida), onde o frio não nos deixa em paz e o sofa não é daqueles que convida e quando o pequeno -almoço com a sua torrada nos dá cabo daquele dente e para acabar bem batemos com a cabeça duas vezes num intervalo de 10m, batidelas essas que me fizeram ganhar dois galos, um no topo da cabeça outro na testa... apetecia-me ter tirado ferias, era o que era... talvez amanha seja melhor...


entretanto, hoje, a passear por aqueles blogs que visito, deparei-me com este texto e, apesar de nada ter a ver com a minha situação actual, dei por mim a lembrar-me de pensmentos distantes, é que é mesmo isso... e acho, nao! tenho a certeza, que prefiro como estou ;)

Friday, February 12

cansada...


...da rotina, do curso, das horas, do tempo, alias de parecer que nunca existe tempo, da incerteza ou melhor da espera, da expectativa de mudar de sitio, de algum do trabalho, das contas, da inflexibilidade que ás vezes sinto, vejo ou observo, do telefone a tocar...


Friday, February 5


Pedes-me um tempo / para balanço de vida / mas eu sou de letras / não me sei dividir / para mim um balanço /é mesmo balançar / balançar até dar balanço / e sair...


pedes-me um sonho / para fazer de chão / mas eu desses não tenho / e agarras a minha mão / com a tua mão / e prendes-me a dizer / que me estás a salvar /

de quê? / de viver o perigo

de quê? / de rasgar o peito

com o quê? / de morrer

mas de que, paixão?

de que?

se o mata mais é não ver / o que a noite esconde / e não ter nem sentir / o vento ardente / a soprar o coração...


pensa em mim / dentro das mãos fechadas / o que cabe é pouco / mas é tudo o que temos / esqueces que às vezes / quando falha o chão / o salto é sem rede / e tens de abrir as mãos


pedes-me um sonho / para juntar os pedaçõs / mas nem tudo o que parte / se volta a colar /

e agarras a minha mão / com a tua mão e e prendes-me / e dizes-me para te salvar

de quê? / de viver o perigo

de quê? / de rasgar o peito

com o quê? / de morrer

mas de que paixão?

de que?

se o que mata mais é não ver / o que a noite esconde / e não ter nem sentir / o vento ardente / a soprar o coração...